Qual a diferença entre Edge Computing e Cloud Computing?

O aumento da demanda de dados cresce em todo mundo e estima-se que, em 2020, 50 milhões de aparelhos como celulares, sensores, drones e qualquer dispositivo da Internet das Coisas (IoT) estejam conectados. A maioria desses dispositivos estão conectados à nuvem, ou Cloud Computing, e são processados e conectados a todo instante. Mas tanta demanda de informação pode ser prejudicada em algum momento, e qual será a solução?

A infinidade de dados e processamento que passam pelo Cloud Computing todos os dias é suficiente para uma performance reduzida. A alta latência, insuficiência na rede e o tempo de inatividade é um problema que certamente é esperado, resultado do alto volume de fluxo de acessos e de informações. Entretanto, a questão que mais preocupa as grandes indústria é, certamente, a segurança dos dados. Afinal, armazenar, processar e gerenciar em um ambiente sujeito a falhas não é muito reconfortante.

”Hoje os modelos de Nuvem não são desenvolvidas para o volume, variedade e velocidade de dados que a Internet das Coisas gera”. – Cisco, 2015.

Por causa desse problema, o conceito de Edge Computing está crescendo. Atualmente, todos os dados vão diretamente para a nuvem, mas com o Edge Computing, as informações vão primeiramente para um gateway – uma máquina intermediária para interligar redes -, e depois para a Nuvem. Esse gateway ficaria mais próximo do perímetro, limite ou borda da rede, otimizando a conexão, aumentando o tempo de resposta, além de resultar em um tempo de resposta mais rápido.

“Enviar tudo isso (dados) para a nuvem, para um processamento centralizado, faria com que as organizações aumentassem demais os custos com infraestrutura de comunicação para transmissão desses dados. A saída é fazer uma pré-análise dos dados no local em que são coletados e só transferir aquilo que interessa”, explica Severiano Leão Macedo, Cisco Digital Transformation Advisor.

Para Peter Levine, parceiro da Andreessen Horowitz, esse é o futuro computação:

“Uma grande parte da computação que hoje é feita hoje na nuvem vai voltar para as extremidades da rede“

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